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Paulo Marcello

Sobre o autor

Paulo Marcello Tavares - Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional (locutor e repórter) desde 1988, além de apresentador e animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
Postada em 07/06/2022 19:36

Collor deve anunciar sua pré-candidatura ao Governo de Alagoas no dia 14

Senador conta com apoio do presidente Jair Messias Bolsonaro
Senador Collor ao lado do presidente Bolsonaro - Foto: revistaforum

O senador Fernando Collor (PTB) deve lançar seu nome ao Governo de Alagoas no próximo dia 14, na capital alagoana. O parlamentar abriu mão de sua candidatura à reeleição para tentar retornar ao Palácio República dos Palmares, 33 anos depois. A informação foi confirmada pela assessoria do parlamentar nesta terça-feira (7).

A data do lançamento de sua pré-candidatura a governador pode ser alterada, caso Jair Bolsonaro confirme sua vinda a Alagoas, ainda este mês. Esse é o desejo do senador, ‘montar um palanque para o presidente em Alagoas’. As próximas pesquisas de opinião pública devem trazer um novo cenário, com a chegada de mais um ‘campeão de votos’ no Estado.

Fernando Affonso Collor de Mello foi o 32º Presidente do Brasil, de 1990 até sua renúncia em 1992. Filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), é senador por Alagoas desde 2007 e foi presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado de 2017 até 2019.

Foi também prefeito de Maceió de 1979 a 1982, deputado federal de 1982 a 1986 e governador de Alagoas de 1987 a 1989. Foi o presidente mais jovem da história do país, eleito aos quarenta anos de idade, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sendo o primeiro eleito por voto direto do povo após o Regime Militar (1964-1985) e o primeiro a ser afastado temporariamente por um processo de impeachment no país.

Sucedeu o presidente José Sarney nas eleições de 1989, em que derrotou Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno. Antes dessas eleições, a última vez que o povo brasileiro havia elegido um presidente pelo voto direto fora em 1960, com a eleição de Jânio Quadros.

Seu governo foi marcado pela implementação do Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações e pelo início de um programa nacional de desestatização. O plano, que no início teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, colaborada pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na casa dos 1 200% ao ano; junto a isso, denúncias de corrupção política envolvendo o tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, feitas por seu irmão Pedro Collor de Mello, culminaram com um processo de impugnação de mandato (impeachment).

O processo, antes de aprovado, fez com que o presidente renunciasse ao cargo em 29 de dezembro de 1992, deixando-o para seu vice Itamar Franco, horas antes de ser condenado pelo Senado por crime de responsabilidade, perdendo os direitos políticos por oito anos.

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